A Dieta Cetogénica começou a ser usada como terapia anti-epíléptica no início da década de 1920 e, embora tenha sido esquecida a partir dos anos '30 com a disponibilidade de novos anticonvulsivantes, está novamente a ser considerada uma terapia válida no tratamento da epilepsia fármaco-resistente.
A Dieta Cetogénica baseia-se na descoberta casual de que os corpos cetônicos (subprodutos do metabolismo dos lipídios) são anticonvulsivantes eficazes.
Trata-se de um regime alimentar rico em gorduras, moderado em proteínas e restrito em hidratos de carbono. Existem diversas modalidades de Dieta Cetogénica, mas em todas a finalidade é induzir cetogénese (produção de corpos cetónicos, que são composto de carácter ácido) de forma sustentada. Desconhecem-se os mecanismos exactos pelos quais a indução de cetogénese conduz à diminuição do número de crises epilépticas.
A Dieta Cetogénica é complexa, exige familiaridade com nutrição pediátrica e deve ser praticada somente sob orientação médica estreita e qualificada.
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