21 setembro 2009

EPILEPSIA NA ESCOLA

Geralmente devemos considerar alguns aspectos que são fundamentais para o bom desenvolvimento escolar:

  • Os pais não devem esconder que seu filho tem epilepsia e devem tratar este assunto de forma natural com os professores;
  • Se existe a possibilidade da criança ter crises durante a aula, os colegas devem estar preparados, caso isso ocorra;
  • Cuidar para que a criança se sinta igual aos outros, que tenha os mesmos direitos e respeite as mesmas regras escolares;
  • Fazer um tratamento medicamentoso adequado, pois doses excessivas ou incorrectas podem comprometer a actividade escolar. Muitas vezes, crises graves e frequentes podem levar a criança a faltar a escola e isso pode baixar seu rendimento.
A ocorrerem dificuldades de aprendizagem, estas podem ocorrer por 3 motivos:


  • A epilepsia pode estar acompanhada de alguma disfunção cerebral;
  • Crises frequentes e prolongadas interferem no processo de aprendizagem;
  • Os medicamentos podem causar fadiga, sonolência e diminuição da atenção.
A epilepsia não é causa de retardo mental. Ela pode eventualmente estar associada ao retardo mental e os dois serem causas de disfunção cerebral. Com diagnóstico e tratamento adequados, aproximadamente 80-90% das crianças terão suas crises controladas com um mínimo de efeitos indesejados. Isso permitir-lhes-á o acesso a uma vida normal. O tempo da crise é infinitamente pequeno em relação ao restante do tempo sem crises e a criança não deve organizar sua vida e restringir suas actividades escolares em função desses momentos críticos.


A criança com epilepsia não deve ficar excluída das aulas de educação física, pois a prática de exercícios ajuda a criança a desenvolver-se. Alguns desportos são permitidos (como por exemplo o voley-ball, futebol, ginástica, corrida, ténis,…, a natação necessita de uma supervisão cuidadosa). Contudo, crianças epilépticas não devem participar em actividades como: exercícios em barras, andar de bicicleta em ruas movimentadas, subir em árvores, alpinismo, asa delta, etc. A prática excessiva de qualquer actividade deve ser evitada.
FONTE: www.estsp.pt
 

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