11 setembro 2009

TRATAMENTO DA EPILEPSIA

O tratamento da epilepsia passa inicialmente pela utilização de fármacos, hoje em dia mais eficazes e mais seguros do que o que eram há vários anos atrás. Calcula-se que cerca de 70 a 80% dos novos doentes fiquem controlados com qualquer um dos fármacos anti-epilépticos de 1ª linha em monoterapia. Os restantes doentes são geralmente tratados em regime de politerapia, com dois ou mais fármacos, existindo no entanto um grupo importante de doentes que, quer devido às características da sua epilepsia quer devido a problemas farmacodinâmicos ou farmacocinéticos das associações com que são tratados, apresentam situações de epilepsia refractária.
Para alguns destes doentes refractários existe uma hipótese cirúrgica, cuja investigação é habitualmente efectuada em centros de referência (existem vários em Portugal).
A repercussão desta doença sobre a criança ou o adolescente em desenvolvimento e em idade escolar depende de diversos factores, nomeadamente do tipo de epilepsia/crises, das suas características e frequência, da existência ou não de outras lesões subjacentes, da resposta à terapêutica e ainda do tipo de fármaco utilizado. Os medicamentos utilizados apresentam por vezes alguma repercussão sobre determinadas actividades cognitivas, muito embora em relação aos mais recentes (e também os mais utilizados na criança e no adolescente) essa repercussão seja muito menor.

FONTE: www.neurolis.pt

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